A importância de ouvir o consumidor
O relatório do INSV (Índice Nacional de Satisfação do Varejo), de junho, aponta o resultado de 70,14% na satisfação do setor varejista no Brasil. O dado é importante: a cada dez consumidores, três estão decepcionados com uma marca e, com ele, se vão grandes oportunidades de aumento das vendas e fidelização.
Quando se olha mais de perto, os pontos mais levantados pelos clientes são sobre preço, produto, atendimento e pontos de venda. Nos últimos tempos, também é possível perceber que a conveniência e a proatividade se tornaram essenciais para os consumidores se manterem fiéis no consumo de uma marca.
A tecnologia certa pode acelerar e aumentar a velocidade nos processos de compra e de atendimento e disponibilizar canais e possibilidades que geram mais conveniência ao cliente. No entanto, a tecnologia não resolve tudo sozinha. A proatividade é positiva quando colaboradores bem treinados são capazes de compreender melhor as necessidades do cliente e trazem novas visões que aperfeiçoem o relacionamento com esses consumidores.
Além dos pontos genéricos que transformam o comportamento do consumidor, suas demandas, queixas e elogios variam entre os setores do varejo. Assim, diferentes ações são necessárias para cada empresa. Mas como uma marca pode melhorar a satisfação do seu cliente com agilidade e eficiência?
Saber ouvir o consumidor
O primeiro passo em qualquer relacionamento é ouvir e com o consumidor não é diferente. Saber se o cliente ficou ou não satisfeito e se sua experiência de compra foi agradável nos mais diferentes canais faz toda a diferença. Não é por acaso que existe a frase de que “a melhor propaganda é feita por clientes satisfeitos”. Além de voltar a comprar, eles recomendam um produto ou serviço, reduzindo os custos para aquisição de novos compradores. O inverso também é verdade. Se existe aquele ditado de que notícia ruim corre rápido, não é por acaso. Hoje, uma reclamação do cliente nos meios digitais não corre, ela voa.
Conhecer o comportamento de compra e ter uma análise da concorrência abrangente tornam possível corrigir rotas que, no dia a dia, podem passar despercebidas pelos gestores. Um exemplo é emblemático sobre isso.
Em uma loja supermercadista, o foco das mensagens da marca estava em uma inovação tecnológica para tornar a compra mais rápida com carrinhos que já calculam o preço. Uma ótima ideia para agradar o cliente, certo? Porém, o que dominava as pautas em diferentes canais sobre aquele estabelecimento era a manutenção dos banheiros e a falta de bebedouros de água. Em outras palavras, a medida mais efetiva naquele momento para melhorar a experiência de compra não estava em trazer uma novidade tecnológica, mas na infraestrutura básica da loja.
Engana-se quem acredita que ouvir o consumidor é um custo
Nos EUA, empresas deixaram de enxergar a satisfação do consumidor como um centro de custo e transformaram em investimento, de olho na oportunidade de desenvolver um relacionamento duradouro. Com incentivo à pesquisa para entender as queixas dos consumidores e o seu comportamento de compra, os resultados foram mais informações que ajudam a criar estratégias mais assertivas e aumentam a rentabilidade.
Afinal, é o cliente quem paga as contas da empresa.
Como saber se o cliente está satisfeito?
Anos atrás, as ligações que a empresa recebia no SAC era uma das poucas formas disponíveis para saber mais sobre a satisfação do consumidor. Mas a Internet e seus mais diferentes canais de comunicação permitiram novas formas para acompanhar com rapidez e em larga escala o que o consumidor conta para seus seguidores, amigos e familiares sobre um produto ou serviço. E o mais importante: de maneira totalmente espontânea.
De acordo com a pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios brasileiros (TIC Domicílios) de 2021, 82% das residências brasileiras possuem acesso à Internet. Em outras palavras, isso significa que qualquer produto está na boca do povo, não importa para qual segmento, faixa etária ou classe ele é direcionado. Então, por que não utilizar a Internet para entender a satisfação do seu consumidor?
Além da possibilidade de encontrar as conhecidas reviews de produtos em que outros consumidores se baseiam para sua próxima compra, na Internet estão também uma infinidade de comentários sem filtros, sem que haja a necessidade de se perguntar e ainda em tempo real. Assim que uma nova menção a um produto aparece, já é possível saber o que ele falou e sobre o que se trata aquele comentário.
Esta é a definição perfeita do uso de big data para a satisfação do consumidor. Milhões de dados sobre experiências dos consumidores nas lojas físicas, canais digitais e aplicativos tornam possível uma visão detalhada de sua satisfação e do seu comportamento na hora da compra.
Saber ouvir é estar atento aos dados que estão disponíveis sobre a experiência de compra dos clientes e que chegam com mais rapidez a cada dia. Dessa forma, é possível definir melhores estratégias e tomar as atitudes corretas no pós-venda que, aliás, será o tema central do nosso próximo artigo.
Quem é a Inroots?
Nós somos especialistas em comportamento do consumidor e usamos a tecnologia para coletar, agregar e analisar grandes volumes de dados sobre as experiências de compra em vários sistemas de origem: PDV, comércio eletrônico, redes sociais, mídia e programas de CRM. Com o Big Data disponível, aplicamos a estratégia de negócios e marketing para ativar os consumidores com um conjunto completo de conteúdo em seus mais diferentes pontos de contato com a marca.
Como analisamos os dados de comportamento de compra dos clientes?
Com a combinação de dados da pesquisa tradicional e as informações espontâneas geradas pelo consumidor na internet, a Inroots monitora, captura e analisa mais de 50 mil comentários sobre as experiências de compra em vários segmentos do varejo, como: Super, Hiper, Atacarejo e Conveniência, Eletromóveis, Drogaria e Perfumaria, Departamento, Artigos do Lar e Mercadorias em Geral, Moda, Calçados e Artigos Esportivos, Material de Construção, Food Service, Livrarias e Papelarias, Óticas, Joias, Bijoux, Bolsas e Acessórios, e outros segmentos. Para mais informações, consulte o nosso site.
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